Prefeitura de Fortaleza encerra a programação do Salão de Abril no dia (16/09)
A Prefeitura de Fortaleza encerra, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), em parceria com o Instituto Cultural Iracema, a visitação do 72º Salão de Abril, nesta quinta-feira (16/09).
O anúncio terá o lançamento do catálogo e o encerramento da 72ª edição do Salão de Abril que ocorrem, nesta quinta-feira (16/09), em plataforma virtual fechada. Interessados podem acessar o catálogo virtual desta edição da mostra, a partir de 16/09, no site www.salaodeabril.com.br.
Neste ano, foram avaliadas diversas obras pela equipe curatorial, formada pelos profissionais Ana Cecília Soares (CE / MG), Luciara Ribeiro (SP), Luise Malmaceda (SP) e exibidas no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. Foram selecionas 35 artistas para a mostra. O Salão de Abril presta uma homenagem ao artista Raimundo Cela, que completaria 131 anos.
Raimundo Cela
O artista cearense era pintor, gravador e professor, Raimundo Cela nasceu em Sobrau, em 1890. Teve como temática abordada a tipologia da terra, isto é, os tipos humanos e regionais, com perspectiva formal estética. Com telas luminosas e claras, retratados em suas obras a força do trabalhador, representada pelos pescadores, vaqueiros, artesãos, operários e jangadeiros. O artista representa um grande marco para a arte regional cearense, o que fez com que ele se tornasse um pintor renomado para patrimônio artístico cearense. Raimundo Cela faleceu no Rio de Janeiro em 06 de novembro de 1954.
Obras
As obras expostas no 72º Salão de Abril foram “Chá de cadeira”, de Ana Mundim; “Sob muitos sóis”, de Anie Barreto; “Invenção do meu avô”, de Bruna Bortolotti e Gabrielle Tavares; “Série Tecituras” de Célio Celestino; “Macho quer macho” de Charles Lessa; “Tanto Mar “ de Coletivoponto; “Armar uma rede” de David Felício e Jorge Silvestre; “Fantasma Hereditário – Trilogia Fantasma” de Diego de Santos; “Revista Capricha” de Diego Landin e Yuri Marrocos; “Assentamento” de Eliana Amorim; “Menu do dia ou um prato que se come frio” de Eliézer; “Álbum Preto” de Felipe Camilo; “Oxigênio” de Fernanda Siebra; “Árvore-Lágrima” de Fernando Jorge; “Eu-Não” de Flávia Almeida, Hailla Krulicoski e Caio Erick; “Xaxará” de George Ulysses Rodrigues de Sousa; “A margem de um rio que correm meus ancestrais 4” de Iago Barreto Soares e Dias Holanda Potyguara; “Indicador social para jardim” de Jared Domício; “Corpografi as em Contexto” de Jefferson Santos; “Cena de Assassinato” de João Paulo Duarte de Sousa; “Gaiola – Paisagem Interior” de Juliana Saavedra Mendoza; “Jogo da Memória – Para não esquecer” de Karl William; “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. [1500-1822-1871-1888 -1889-1932-1960-1964-2016-2018 e contando” de Lívio; “Campo de Passagem” de M Dias Preto; “Ame as Deusas” de Marcelina e Natalia Coehl; “Dança para um futuro cego” de Maria Macêdo; “Corpo_Santo” de Mario Sanders; “Ecologia é poesia” de Naiana Magalhães; “Árido Brejo“ de Nataly Rocha; “Protótipo de inserção da experiência jangadeira no Brasil” de No Barraco da Constância Tem!; “Cartossangrias” de Núbia Agustinha; “Nada pode ser feito até o tempo moderar” de Samuel Tomé; “As fi nas tramas que nos unem” de Thaís de Campos; “Permitir o afeto – Viver o desejo – Esquecer o tempo” de Victor Cavalcante; “Máquina de Costurar” de Virginia Pinho; A desaparição – Reflexões sobre a representação do corpo do trabalhador na arte latino-americana” de Maria Angélica Melendi; “A virada, a pandemia e o trabalho” de Rafael Domingos Oliveira.